Olá
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Se você chegou a essa página, é porque quer saber mais detalhes da minha petição para o Hospital das Clínicas da FMUSP fazer a minha cesárea, e saber um pouco mais da história da minha gestação.
Me chamo Clairé Hills. Eu sou intersexo e transgênero, e fiquei sabendo recentemente que há vários tipos de pessoas intersexo e transgênero com diferentes tipos de variações genéticas, mas, a medicina e os médicos escondem isso de todos, não sei por que, mas isso nos causa grande injustiça, tortura e dor. É desumano, cruel e monstruoso o que os médicos vêm fazendo comigo e com meu bebê, tentando esconder a minha gravidez devido a várias condutas médicas criminosas para tentar fazer eu abortar ou matar a mim e meu bebê, e quero compartilhar minha história com todos para pararmos essas condutas assassinas de pessoas por ideologias, independentemente da orientação sexual, religiosa, partidária ou qualquer outra diferença. Somos humanos, não monstros!
A História da Minha Gravidez
Há um tempo, depois de ter iniciado minha transição de gênero com acompanhamento médico endocrinológico, comecei a ter sangramento e em seguida, após consulta médica, descobri que eu estava menstruando. Após menstruar, comecei a sentir sintomas de gravidez: eu que pesava 68 kg , comecei a engordar, me levantava de madrugada com fortes náuseas, tonturas, comecei a sentir cheiros mais apurados que nunca antes senti e cólicas na minha barriga. Depois de alguns episódios desses sintomas, meu marido Ricárdo Soares percebeu que eu estava com todos os sintomas de gravidez, e me questionou se eu havia percebido também. Compramos um teste de gravidez de farmácia e deu positivo para gravidez. Foi quando percebi realmente que algo estava acontecendo comigo e mudando meu corpo e sentidos.
Fomos ao Hospital Leforte Morumbi com queixas de cólicas, náuseas e sintomas de gravidez, e quando fizeram uma Tomografia em mim, a pedido da médica que me atendeu no pronto atendimento, passei muito mal. Pedi para chamar meu marido, mas não chamaram. A equipe médica disse que encontrou um feto dentro de mim e depois desmaiei. Depois de eu ter acordado, é que chamaram meu marido e retornamos à sala de espera do Hospital. Após algum tempo, vi que o médico chefe do plantão entrou na sala onde a médica havia me atendido e demorou a sair. Quando saiu, vi que estava nervoso e balançando a cabeça negativamente porque a médica disse que havia encontrado um feto dentro de mim. Logo após, a médica nos chamou e disse para eu levar a imagem do feto para meu endócrino para ele avaliar o que fazer, pois lá era somente pronto atendimento de emergência.
Retornando em uma das consultas com meu endocrinologista, mostramos a imagem da Tomografia que a médica nos disse para mostra para meu endócrino, e ele falou por três vezes: isso não devia estar aqui. Isso não devia estar aqui. Isso não devia estar aqui.
Eu e meu marido insistimos em saber ao que ele estava se referindo, mas ele não nos respondeu, mesmo eu tendo falado que a equipe médica do Hospital Leforte Morumbi havia dito que encontraram um feto dentro de mim.
Em consultas posteriores com meu endócrino, percebemos, eu e meu marido, que ele ficava escutando/medindo batimentos na minha barriga com o estetoscópio e contando batimentos no seu relógio, mas nada nos disse também. Insistimos sobre a gravidez e ele nos encaminhou para uma consulta conjunta com um ginecologista obstetra colega seu do Hospital das Clínicas e da Faculdade de Medicina da USP.
Indo a esse ginecologista obstetra, ele começou a me examinar e disse que poderia doer um pouco a apalpação na minha barriga. Quando ele pressionou suas mãos contra a parte de baixo da minha barriga, eu e ele sentimos o meu bebê se mexer, e ele ficou consternado e surpreso. Deu um pulo para trás assustado e me perguntando se eu havia feito cirurgia de mudança de sexo. Disse que não. Então ele me pediu para ver minha genitália para confirmar que eu não havia feito nenhuma cirurgia de mudança de sexo. Ele surpreso, disse que não sabia como, mas eu havia engravidado, e saiu da sala para conversar com sua assistente. Ao retornar, disse que ele não poderia me acompanhar pois atendia somente mulheres CIS (que nasceram do sexo feminino) e nos prescreveu pedidos de exames de sangue e ultrassom, e disse para não falarmos da gravidez com o próximo médico, para deixar o médico e a equipe de laboratórios descobrirem sozinhos. Ele também não quis cobrar a consulta, que era particular, apesar de termos insistido em pagar.
Abaixo, algumas imagens de ressonância magnética onde aparece meu bebê formado, e minha evolução gestacional física:
Após essas confirmações, seguiram-se uma série de tentativas de achar um médico e ou hospital que acompanhasse o meu caso de gravidez. Me encaminharam para diferentes médicos especialistas para localizarem alguma doença ou problema. Fiz diferentes tipos de exames para detectar todo tipo de doença ou problema endocrinológico, mas não encontraram nada de errado, e também não quiseram laudar e acompanhar a minha gestação. E continuei sentindo as fortes dores na barriga e lombar, e todos os sintomas da minha gestação.
Fomos em diversos hospitais como o Albert Einstein Morumbi (inclusive um dos médicos ginecologista obstetra que me consultei no particular, é professor na Faculdade de Medicina da USP e estava se candidatando para o CREMESP; ele acompanhou uma ressonância que fizemos no Albert Einstein Morumbi junto com o chefe da equipe de imagens, e o chefe da equipe de imagens do Albert Einstein me olhou surpreso e consternado após o termino da ressonância, o que nos chamou a atenção, minha e do meu marido pois percebemos que ele sabia da minha gravidez mas ainda assim não laudou e descreveu no relatório que estava tudo normal comigo), Vila Nova Star Vila Nova Conceição, São Luiz Morumbi e Itaim Bibi, Santa Catarina, Santa Joana, Santa Paula, Sepaco, Edmundo de Vasconcelos, Sírio Libanês, clínicas especializadas em pessoas intersexo e transgêneros, laboratórios como o A+, Delboni e Alta Diagnósticos, mas todos fizeram de tudo pra não laudar ou atestar a minha gravidez, mesmo aparecendo claramente o bebê em diversas imagens de ressonância magnética em diferentes laboratórios, mas agiram de forma a tentar contra minha vida e do meu bebê, para acobertar o caso e as condutas criminosas que fizeram contra mim e meu bebê. E durante todo esse tempo, estava sentindo fortes dores, conforme a gestação evoluía e todos os sintomas de gravidez.
Abaixo, diferentes imagens de ressonância magnética onde aparece meu bebê e o meu estado físico de gravidez evoluindo, estava ganhando peso devido a gestação:
Abaixo, áudios de diferentes médicos confirmando a minha gravidez em consultas, e explicando diversos outros fatores clínicos pelos quais eu havia engravidado:
Nesses áudios acima, a médica confirma que somente o uso de hormônio feminino não faz produzir prolactina (hormônio que produz leite) e demais hormônios da gravidez, e que a medicina não vai confirmar minha gravidez. Por que será?
No áudio acima, durante um exame médico em um laboratório em São Paulo, a médica, muito profissional e atenciosa, achou estranho o meu ginecologista obstetra do Hospital das Clínicas FMUSP ter solicitado uma Mamografia Digital e não me deixou realizar aquele exame, pois segundo ela é um exame com radiação não indicado para gestantes, e solicitou por escrito que meu ginecologista obstetra explicasse os motivos pelos quais ele estava solicitando esse tipo de exame, uma vez que ela mesma constatou a minha gravidez e ainda ficou entusiasmada por ser um caso raro.
Então, percebemos que o médico ginecologista obstetra do Hospital das Clínicas FMUSP solicitou aquele exame de Mamografia Digital justamente com a intenção de prejudicar a mim e ao meu bebê, sabendo ele que eu estava grávida.
Registramos denuncia de todos esses fatos, até esse momento, na Polícia Civil de SP e no CREMESP, mas ambos ignoraram, não apuraram as denúncias e provas que enviamos e arquivaram o caso.
Depois de ter me consultado com um escritório de advocacia, nos sugeriram ir ao Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, pois lá era o maior centro médico e de estudos de medicina da América Latina e certamente iriam me ajudar com minha gravidez.
Eu e meu marido tentamos agendamento no Hospital das Clínicas pelo convênio, mas a data estava meses à frente. Então, pesquisamos os médicos ginecologistas obstetras que atendiam no Hospital das Clínicas FMUSP para agendarmos consulta particular. Encontramos uma ginecologista obstetra a qual fui me consultar na tentativa de ter os cuidados adequados para minha gravidez, mas ela fez a mesma conduta de todos os médicos, hospitais, clínicas e laboratórios que anteriormente fui, e disse que não era gravidez, que os movimentos na minha barriga eram cistos ou tumor, e me encaminhou a um colega seu, que atende no Ambulatório de Cuidados à Pessoas Trans no Hospital das Clínicas da FMUSP pelo SUS.
No Ambulatório de Cuidados à Pessoas Trans no Hospital das Clínicas da FMUSP, contei toda a minha história para o médico. Compartilhamos todos os documentos, fotos e registros da minha gravidez e do bebê, e ele solicitou mais exames, mas pelo próprio SUS, e informou que alguns exames poderiam demorar meses para serem agendados. Fizemos alguns que foram agendados rápidos pelo SUS, no próprio ambulatório do Hospital das Clínicas, e outros fizemos pelo convênio.
Em um deles, o exame de Mamografia Digital que agendamos no Alta Diagnósticos, a médica que iria conduzir o exame me questionou por que o médico estava solicitando aquele tipo de exame, pois havia radiação e ela viu que eu estava grávida. Informou que havia outro tipo de mamografia que poderia ter sido solicitada, por ultrassom por exemplo, e escreveu uma carta ao médico indicando realizar o pedido para esse tipo de mamografia por ultrassom, devido ao meu estado de gravidez. Em adicional, fizemos uma nova ressonância magnética no Alta Diagnóstico, mas, apesar de aparecer o bebê e termos questionado o porquê eles não laudaram a imagem do bebê nas imagens da minha ressonância, eles também nada mencionaram no laudo, informando que estava tudo dentro da normalidade. E obviamente não estava normal. No mínimo havia algo dentro de mim, o motivo do crescimento abdominal e dores na barriga e nas costas, mas mesmo assim os laboratórios não queriam laudar o que era, simplesmente escreviam que está tudo normal com minha saúde.
Depois disso, passei muito mal em uma noite, com fortes náuseas, dores e tonturas, e meu marido me levou ao pronto atendimento do Hospital das Clínicas da FMUSP, no atendimento a convênios, e lá a médica do plantão confirmou meu estado de gestação, que não era tumor ou cisto pois cisto ou tumor não se mexia segundo ela, disse que meu caso era interessantíssimo pois o mais comum era mulher CIS não poder engravidar, e quando investigavam, a mulher tinha sexo masculino por dentro. Já no meu caso, meu fenótipo externo era masculino e internamente era feminino, motivo pelo qual eu havia engravidado. Ela decidiu por me internar para os cuidados com a minha gestação e a equipe médica do Hospital das Clínicas da FMUSP estudar meu caso e me ajudar a ter o bebê.
Fiz alguns exames que ela solicitou no pronto atendimento. Me internaram e durante as primeiras horas da internação, veio um endocrinologista me visitar e se inteirar do meu caso. Nesse intervalo de tempo, meu marido foi em casa buscar algumas roupas e pertences pessoais para a internação, e nesse meio tempo, o endocrinologista havia ligado para a médica ginecologista obstetra que eu havia me consultado anteriormente de forma particular, quem me encaminhou para o Hospital das Clínicas FMUSP pelo SUS, e também ligou para o médico do Ambulatório de Cuidados à Pessoas Trans, que disseram para me dar alta dessa internação. Liguei para o meu marido contando o ocorrido ele me pediu para não assinar nada ou aceitar a alta até ele chegar. Quando ele voltou ao Hospital das Clínicas a FMUSP, pediu para falar com o endocrinologista e saber o motivo pelo qual queriam dar a alta, já que a médica do plantão havia me internado justamente para os cuidados com a minha gestação. Ele informou que havia falado com os médicos ginecologistas obstetras com quem me consultei e solicitaram me dar alta. Meu marido negou a alta e disse que ficaríamos até que o Hospital das Clínicas da FMUSP seguisse com os cuidados com a minha gestação. O endocrinologista consternado e trêmulo, disse que aquela área era perigosa para pessoas parturientes e que não havia fluxo de atendimento de ginecologistas, e era perigoso para mim, e que o médico do SUS que estava me acompanhando poderia ajudar a fazer o parto da melhor forma. Meu marido questionou o que era parturiente, e o médico endocrinologista disse que era pessoas que tiveram ou iriam ter bebê, e que se estávamos assumindo o risco de ficar na internação, ele iria respeitar.
No dia seguinte, logo pela manhã, apareceu repentinamente no quarto onde eu estava internada, a médica ginecologista obstetra que não mais me acompanhava clinicamente, pois havia me encaminhado para o médico do SUS no Ambulatório de Cuidados a Pessoas Trans no Hospital das Clínicas FMUSP, nos questionando porque eu estava internada, já que ela disse que não era bebê e sim um tumor ou cisto. Eu e meu marido respondemos que a médica do plantão nos internou pois identificou a minha gravidez, e que os movimentos que ela sentiu na minha barriga não era tumor ou cisto. A médica do plantão confirmou que tumor ou cisto não se mexe como os movimentos fetais na minha barriga que ela sentiu, e por isso me internou para os cuidados adequados. A médica ginecologista obstetra então saiu do quarto nervosa dizendo que iria chamar a psiquiatria. E durante toda a minha internação de 10 dias no Instituto Central do Hospital das Clínicas da FMUSP, vieram diversos médicos psiquiatras para conversar comigo e meu marido, e toda a conduta que fizeram lá foi no intuito de levar meu caso para psiquiatria e esconder a minha gravidez. Inclusive, em um exame de ressonância magnética, que fizeram em mim de forma anestesiada, meu marido não pode me acompanhar, como sempre me acompanhou em outros laboratórios e hospitais, e devido a essa ausência da sua presença durante o exame, voltei com o ânus dolorido, a boca dolorida e machucada como se tivessem abusado de mim durante a ressonância. Reportei a médica do plantão e ela disse que poderia fazer a denúncia no hospital. Optei por não fazer a denúncia naquele momento pois estava com foco nos cuidados para a minha gravidez e fazerem a cesárea. Na data da alta, fizeram uma reunião conosco e informaram que o meu caso deveria seguir para estudo no Instituto de Psiquiatria, para investigar possível gravidez psicológica. Saímos de lá, eu e meu marido e não retornamos mais pois claramente percebemos a conduta criminosa que queriam nos conduzir. Inclusive, foi durante a consulta no pronto atendimento do Hospital das Clínicas da FMUSP para a internação, que percebemos que todos os médicos com quem me consultei e pedi ajuda, se conheciam e atendiam lá no Hospital das Clínicas, todos da Faculdade de Medicina da USP, pois a médica do plantão nos confirmou que todos atendiam e se conheciam de lá.
Abaixo, áudios de médicos do Hospital das Clinicas confirmando a minha gravidez e me internado para os cuidados com a minha gestação:
Médica muito profissional, atenciosa e simpática me internando no Hospital das Clínicas FMSUP para cuidados com a minha gestação
No áudio abaixo, o endocrinologista que me visitou no Hospital das Clínicas FMUSP informou que havia falado com os médicos ginecologistas obstetras com quem me consultei e solicitaram me dar alta. Meu marido negou a alta e disse que ficaríamos até que o Hospital das Clínicas da FMUSP seguisse com os cuidados com a minha gestação. O endocrinologista consternado e trêmulo, disse que aquela área era perigosa para pessoas parturientes e que não havia fluxo de atendimento de ginecologistas, e era perigoso para mim, e que o médico do SUS que estava me acompanhando poderia ajudar a fazer o parto da melhor forma. Meu marido questionou o que era parturiente, e o médico endocrinologista disse que era pessoas que tiveram ou iriam ter bebê, e que se estávamos assumindo o risco de ficar na internação, ele iria respeitar.
Médico endocrinologista do Hospital das Clínicas FMSUP tentando me dar alta
Fotos da minha internação no Hospital das Clínicas FMUSP e hematomas que algumas enfermeiras fizeram em mim propositalmente
Depois disso, relatei e registrei os fatos e as condutas suspeitas e criminosas que fizeram comigo durante a minha internação, para investigar e ter os cuidados para minha gravidez, na ouvidoria do Instituto Central do Hospital das Clínicas da FMUSP, nas secretarias de saúde municipal, estadual e federal, mas nada foi apurado ou se quer entraram em contato comigo para maiores esclarecimentos. Por último, registrei no Ministério Público Estadual de SP, que também arquivou o caso por diversas vezes, em diversas procuradorias, dizendo que não havia fatos relevantes, apesar de termos enviado os áudios de tudo isso que relatamos na denúncia crime.
Tentamos novamente consultas particulares com outros ginecologistas obstetras, inclusive indicação de colegas, amigos e familiares, os quais tiveram a mesma conduta médica suspeita e criminosa, e apesar de tentarem esconder outros exames clínicos que indicavam minha gravidez, como o estradiol alto e a prolactina alta, ficou claro que continuavam a tentar me deixar sem os cuidados necessários para minha gravidez.
Abaixo, os níveis de estradiol e prolactina que comprovam a minha gravidez, informações que só soubemos muito tempo depois:
Em outra tentativa, fomos encaminhados à Novamed Bradesco para seguir com os cuidados com a minha gravidez por lá. O médico ginecologista obstetra iniciou o acompanhamento da minha gestação, com o CID Z34 (supervisão de uma gravidez normal, sem complicações) e CID Z01.4 (exame ginecológico (geral) de rotina), mas logo após ter entrado em contato com os médicos do Hospital das Clínicas da FMUSP, voltou atrás e não seguiu com meu acompanhamento gestacional.
Solicitamos o serviço de Segunda Opinião Médica Internacional a Bradesco Saúde, e simplesmente fecharam o registro sem uma resposta da segunda opinião médica internacional. Registramos reclamações na Bradesco Saúde e nos responderam com assuntos totalmente diferentes dos quais registramos as reclamações, claramente fraudando os registros das reclamações e desviando o caso da minha gravidez e assunto da minha reclamação no SAC.
Abaixo, os encaminhamentos de pedidos médicos com os códigos Z34 e Z01.4:
Buscamos ajuda internacional, pois percebemos que todos os médicos que consultávamos aqui no Brasil, nenhum queria me ajudar e seguir com os cuidados para minha gravidez, e as autoridades que procuramos (CREMESP, Policia Civil de SP e Ministério Público de SP) também não queriam investigar os médicos, como se todos estivessem se protegendo e escondendo a minha gravidez para manter o caso escondido até um fim trágico e silenciosos para mim e para meu bebê, sem cuidados médicos e sem ajuda das autoridades que tanto pagamos impostos altos para nos proteger dos criminosos, que agora percebemos que na sua grande maioria são eles próprios.
Solicitamos cuidados de saúde internacionais e compartilhamos todos os meus registros médicos e imagens de ressonância magnética aos Hospitais:
Mayo Clinic Rochester - MN, USA: clínica especializada em cuidados de pessoas transgênero, nos respondeu que não poderia oferecer cuidados obstétricos especializados para a minha condição após compartilharmos todos os meus registros médicos onde tem os contatos dos médicos do Brasil. Como assim? Uma clínica especializada em tratamentos para pessoas transgêneros e transsexuais, não podia me oferecer cuidados obstétricos especializados para minha condição? Muito suspeito. Percebemos que logo após receberem meus registros médicos do Brasil, rapidamente negaram meu atendimento com respostas sem sentido.
USZ Hospital Universitário de Zurique, Suíça: informou que meu caso era muito complexo e além das expertises do Hospital...? Hospital Universitário de primeiro mundo, não tem expertise para novos casos?
King’s College Hospital, Londres, UK: fizemos a consulta por vídeo chamada. O médico confirmou minha gravidez, após enviarmos toda documentação e exames feitos no Brasil, onde aparece o bebê, e outros exames que também confirmam a minha gravidez, e disse que iria fazer minha cesárea, e apesar de sua preocupação com o voo até Londres, pois poderiam barrar meu embarque por conta da minha gravidez, nos deu os parabéns (por eu estar grávida) e esperava nos ver em Londres, no hospital. Depois de ter entrado em contato com os médicos do Brasil, voltou atrás e disse que o caso era muito complexo e além da sua expertise, que não era aconselhável viajar para o Reino Unido nessas circunstâncias, e que não poderia nos ajudar, e que deveríamos buscar ajuda médica no Brasil.
Abaixo, os áudios da minha consulta com um professor clinico sênior, com mestrado em medicina fetal e genética pré-natal, especialista em obstetrícia, além de PhD em sua área, do King's College Hospital, confirmando a minha gravidez, nos dando os parabéns e planejando me receber no King's College Hospital para fazer a minha cesárea:
1 - Primeira Consulta - King's College Hospital
2 - Primeira Consulta - King's College Hospital
Massachusetts General Hospital, Boston-MA, USA: seguiu a mesma resposta padrão do King's College Hospital, informando que era mais aconselhável continuar a buscar ajuda em países próximos e mais amigáveis com a comunidade LGBT, e que a viagem longa não era aconselhável.
Johns Hopkins, Baltimore-MD, USA: apesar de terem identificado e nos questionado sobre minha gravidez ser ectópica, também não quis me aceitar para os cuidados com a minha gestação, já que entraram em contato com os médicos do Brasil e voltaram atrás. Foi nesse ponto que eu e meu marido percebemos que poderia ser uma gravidez ectópica, e que havia sérios riscos envolvidos nesse tipo de gravidez.
Com todas essas respostas negativas, eu e meu marido fomos para Londres-UK tentar os cuidados com a minha gravidez no King’s College Hospital, na esperança de que estando lá, o médico ginecologista obstetra faria a minha cesárea.
Em Londres, passei mal no hotel, tive tontura, caí no banheiro e machuquei o pé. Meu marido me levou à emergência do Hospital Saint Mary's e lá nos encaminharam para a Maternidade Saint Mary's no prédio Clarence, pois viram que eu estava grávida. Na maternidade, a equipe médica me levou para alguns exames clínicos e pediram para meu marido aguardar do lado de fora na ala da maternidade. A equipe médica fez exame de toco cardiografia (exame que avalia o bem-estar do feto durante a gestação) e pela primeira vez ouvi os batimentos do coração do meu bebê. Fez exame de apalpação e sentiu meu bebê se mexer. Em seguida, pediram para chamar meu marido e nos levaram para o quarto de parto, onde havia 2 berços e demais equipamentos para cuidados de gestantes. Meu marido perguntou se a equipe médica havia sentido meu bebê e ela confirmou que sim, e que iriam fazer vários exames para saber com mais precisão como o meu bebê estava. Outras funcionárias da equipe médica também vieram ao quarto que eu estava e sentiram os movimentos fetais e confirmaram minha gravidez. Uma delas inclusive disse que parecia uma cobrinha se mexendo na minha barriga. Nos pediram para compartilhar os exames médicos do Brasil e após compartilharmos, a equipe médica do Saint Mary's entrou em contato com os médicos do Brasil e mais que desesperadamente nos expulsaram do quarto, informando para não mais retorna à Maternidade. Após meu marido insistir em um encaminhamento para voltarmos ao setor de emergência do Hospital Saint Mary's, nos deram um papel sem assinatura ou maiores informações. Saímos de lá muito chateados e impressionados com a conduta médica criminosa que fizeram comigo e meu bebê, em um país que parecia sério, ético e respeitoso, e ainda mesmo após a equipe médica do Saint Mary's ter confirmado minha gravidez, ter sentido os movimentos fetais e ter ouvido os batimentos cardíacos. Temos tudo gravado e já encaminhamos à ouvidoria do Hospital Imperial College Saint Mary's, às autoridades do Reino Unido, à Ouvidoria Parlamentar dos Serviços de Saúde (PHSO - Ombudsman) e a polícia metropolitana de Londres UK.
Sala de parto n° 4 da Maternidade Saint Marys, na imagem acima, e abaixo o vídeo que gravei como prova da conduta criminosa realizada pela equipe da Maternidade Saint Mary's
Corruption and Criminal Neglecting in Brazilian Medicine and abroad
Abaixo, estão os áudios gravados na maternidade Saint Mary's, em Londres Reino Unido, durante a minha internação na sala de parto n° 4, onde é possível constatar a equipe médica sentindo os batimentos e movimentos fetais, e até confirmando chutes do meu bebê na minha barriga:
BCF - Batimentos Cardíacos Fetais
1 - StMary's Quarto de Parto 4 - Atendimento inicial - batimentos cardíacos do meu bebê
2 - StMary's Sala de Parto 4 - Equipe médica confirmando minha gravidez
3 - StMary's Sala de Parto 4 - Equipe médica confirmando minha gravidez
4 - StMary's Sala de Parto 4 - Equipe médica confirmando os movimentos fetais
Depois desse péssimo atendimento médico criminoso na Maternidade Saint Mary's, tentamos obter os cuidados para minha gestação no King's College Hospital, e lá fizeram a mesma conduta de desviar o meu caso de gravidez. Fizeram uma ressonância magnética que laudaram tudo dentro da normalidade, mas sem as imagens do corte sagital onde aparece meu bebê, e tentaram de tudo para não seguirmos com qualquer cuidado para minha gestação. Inclusive, na resposta da ouvidoria do hospital, o médico confirmou que os exames do Brasil indicavam a gravidez, e que não constatou qualquer problema psicológico em mim ou no meu marido. Também registramos o caso na ouvidoria do King's College Hospital e na polícia metropolitana de Londres UK. Espero que investiguem seriamente. Já não tenho tanta certeza.
Abaixo, eu outro teste de gravidez que fiz em Londres que resultou em positivo para a minha gravidez:
Nos últimos dias antes de voltarmos para o Brasil, passei mal novamente e fomos à emergência do Hospital de Chelsea e Westminster, e lá fizeram alguns outros exames de sangue, mas não encontravam nenhum problema de saúde, e disseram que possivelmente poderia ter sido uma pedra nos rins que já tinha sido expelida. Se continuasse as dores, era para retornar à emergência.
No dia seguinte, voltei a passar mal e com fortes dores abdominais e lombar. Voltamos à emergência do Hospital de Chelsea e Westminster, e meu marido notou que no primeiro atendimento meu sobrenome estava errado. Ele solicitou a correção do meu nome na recepção da emergência e aguardamos o atendimento. Quando me chamaram para a consulta, explicamos ao médico tudo o que estava acontecendo comigo, as dores, os movimentos na barriga e náuseas e enjoos. O médico nos pediu alguns minutos, saiu da sala e voltou com seringas e coletores de sangue para coletar meu sangue. Achamos aquela conduta suspeita pois, no primeiro atendimento, na emergência do Hospital de Chelsea e Westminster, foi uma enfermeira quem coletou meu sangue e não um médico, assim como nos outros hospitais, sempre foram os enfermeiros que coletaram ou coletam o sangue dos pacientes.
O médico então perfurou minha veia no braço esquerdo e começou a coletar o sangue. Ao final, ele tentou com uma seringa injetar algum líquido na minha veia, mas ficou trêmulo, nervoso e não conseguiu injetar o liquido na minha veia, deixando derramar meu sangue na sala. Ele retirou o acesso da minha veia, colocou um algodão no local do furo e me pediu para segurar, pediu alguns minutos e saiu da sala. Eu e meu marido achamos estranho aquela conduta médica e aquele comportamento, mas antes que pudéssemos tirar fotos, ele retornou com outro tipo de acesso para coletar sangue novamente, mas dessa vez do meu pulso esquerdo. Ele ficou cutucando minha veia, como se quisesse cerrar. Eu reclamei e ele parou, então conseguiu coletar o sangue do meu pulso esquerdo. Logo após, pediu pra mim e meu marido aguardamos na recepção da emergência do hospital. Alguns minutos depois, o médico saiu da sala de emergência com um coletor de urina e pediu para eu coletar a urina e deixar com outro médico na área da emergência, e saiu apressado com um capacete preto e amarelo do hospital, meio transtornado. Fiz a coleta de urina e aguardamos ser chamados.
Cerca de 1 hora depois, o mesmo médico nos chamou para o retorno do atendimento, nos disse que não havia encontrado nenhum problema de saúde, e apesar de termos insistido para ele solicitar uma ressonância magnética para ver a questão dos movimentos e dores na minha barriga, ele disse que não poderia e se voltasse a sentir dores, retornar è emergência. Ainda pedi remédio para as dores que ficaram no meu pulso esquerdo, quando ele ficou cutucando minha veia, mas mesmo assim ele nos deu alta rapidamente sem se importar e não me deu remédio para dor. Saímos de lá confusos e assustados pois claramente ele tentou injetar algo na minha veia e não conseguiu. Ficou confuso e transtornado pelo que aconteceu e não quis mais continuar qualquer investigação médica naquele atendimento. Também registramos uma reclamação na ouvidoria do Hospital de Chelsea e Westminster, às autoridades do Reino Unido, à Ouvidoria Parlamentar dos Serviços de Saúde (PHSO - Ombudsman) e a polícia metropolitana de Londres UK.
De volta ao Brasil, buscamos por atendimento na Maternidade do Hospital Albert Sabin em Atibaia. A ginecologista obstetra me examinou, sentiu meu bebê, confirmou que durante a gravidez o estradiol aumenta mesmo, além da prolactina, e que iria tentar ver com a equipe médica do hospital para fazer minha cesárea. Ela já sabia do meu caso de gravidez e iniciou os procedimentos do meu pré-natal, e pediu alguns exames naquele hospital e que enviássemos os exames anteriores.
No retorno, a médica nos disse que a equipe médica da Maternidade do Hospital Albert Sabin em Atibaia não quis ajudar a fazer a cesárea, e segundo ela, os mesmos médicos disseram para ela não me atender, e me encaminhar para outras especialidades. Confirmou que as imagens do meu bebê não era bebê mumificado (hipótese de outra ginecologista obstetra, com quem me consultei em São José dos Campos), senão, não estaria se mexendo, mas não poderia me ajudar.
Nos áudios abaixo, na Maternidade do Hospital Albert Sabin em Atibaia, a ginecologista obstetra confirma a minha gravidez, explica diversos fatores fisiológicos do meu corpo e de hormônios, que são produzidos pelo corpo da mulher durante a gravidez/gestação, do que porquê alguns médicos não querem cuidar da minha gravidez e fazer minha cesárea, e que a intersexualidade sempre existiu:
No áudio abaixo, na Maternidade do hospital Albert Sabin Atibaia, a ginecologista obstetra confirma que não é um bebê mumificado pois sentiu movimentos fetais quando ela me examinou durante o pré-natal:
Em outra tentativa de acompanhamento pré-natal, meu marido e eu fomos no Hospital Maternidade de Vila Nova Cachoeirinha na capital SP. Lá, a equipe médica da maternidade identificou minha gravidez como sendo de alto risco (CID Z35) e urgente e nos orientou a marcar o pré-natal na própria maternidade.
Conseguimos o agendamento pré-natal no Hospital Maternidade de Vila Nova Cachoeirinha e iniciaram meu pré-natal. A equipe médica que me atendeu em seguida, solicitou alguns exames e a médica ginecologista me pediu para fazer uma ressonância magnética no Cura Laboratórios e escreveu no pedido para ser laudado por sua colega. Agendamos a ressonância magnética, e no dia, a própria equipe do Cura Laboratórios notou minha gravidez e me encaminhou para realizar a ressonância magnética em outra máquina/área do laboratório, indicada para gestantes. Fiz a ressonância magnética e a colega da médica laudou "tudo dentro a normalidade". A equipe médica do Hospital Maternidade de Vila Nova Cachoeirinha fez uma reunião de alta com a diretoria da maternidade, e disseram a mim e ao meu marido que meu caso era muito complexo para ser tratado por aquela equipe médica, e então nos encaminharam para o CRT Vila Mariana.
No CRT Vila Mariana, o diretor Doutor Psicólogo do Centro de Atendimento e Ambulatório de Saúde Integral e Apoio para Pessoas Trans e Intersexo, Doutor em Psicologia Social pela Universidade de São Paulo/USP, recebeu a mim e a meu marido com muita indignação e dizendo que o Hospital Maternidade de Vila Nova Cachoeirinha tinha os recursos para cuidar da minha gravidez e que me encaminharam por negligência. Ele disse que tinha convênio com outros hospitais e maternidade como o Amparo Maternal e o Hospital São Paulo da UNIFESP, e que poderiam depois fazer exames adicionais de genética para saber qual minha variação genética que possibilitou a gravidez, pois as variações genéticas sexuais são muitas. Depois de algumas consultas e condutas suspeitas naquela unidade, uma delas foi quando a assistente social me acompanhou para coleta de sangue, mas não deixou meu marido me acompanhar, afirmando de forma totalmente mentirosa que a sala onde iriam coletar meu sangue era pequena e não caberia meu marido. A assistente social ficou olhando para a enfermeira que iria coletar meu sangue de forma suspeita. A enfermeira me pediu para não olhar quando da coleta e após a coleta, olhou para a assistente social e acenou que havia terminado dizendo "pronto, tá aí". Após essa coleta de sangue suspeita, comecei a ter dores de cabeça frequentes e de forma estranha e repentina.
Em outro momento, a assistente social e uma psicóloga separaram eu e meu marido para consultas separadas, como se estivessem coletando informações das nossas vidas, do nosso círculo familiar, amigos e trabalho. Depois disso, a equipe do CRT Vila Mariana nos disseram que não poderiam seguir com os cuidados da minha gravidez, não solicitaram análise das imagens de ressonância do meu bebê e outros registros médicos que compartilharmos anteriormente com aquela equipe, e também não nos encaminharam para o Hospital São Paulo UNIFESP, como dito pelo diretor psicólogo daquele Centro de Atendimento e Apoio a Pessoas Trans e Intersexo, além de pôr em dúvida se os batimentos cardíacos fetais eram de um exame que eu havia feito. Apesar de enviarmos e-mail questionando se haviam analisado meus registros médicos, não nos responderam mais.
Abaixo nos áudios, o diretor Doutor Psicólogo do Centro de Atendimento e Ambulatório de Saúde Integral e Apoio para Pessoas Trans e Intersexo, Doutor em Psicologia Social pela Universidade de São Paulo/USP, comprova a minha gravidez, explica que há vários tipos de intersexualidade, disse que iria me encaminhar para o ambulatório de gônadas da UNIFESP e me encaminharia para uma equipe médica fazer a minha cesárea, e em momento nenhum ele me diagnosticou com problemas psicológicos, o que comprova novamente que todos eles sabem da minha gravidez e de forma negligente tentando esconder e me fazer abortar:
Abaixo nos áudios, momentos de quando da coleta de sangue para exames, a assistente social e enfermeira do CRT Vila Mariana negaram a entrada do meu marido para me acompanhar durante o exame, dizendo que a sala era pequena, mas elas mentira porque a sala tinha espaço suficiente, inclusive várias outras pessoas estavam e entraram e saíram de lá durante a coleta do meu sangue:
Nas imagens de ressonância magnética abaixo, do Alta Laboratórios, solicitado por outros médicos que tentei apoio e cuidados para a minha gravidez, também aparece nítido meu bebê nos exames realizados:
Após essas condutas suspeitas e criminosas realizadas por um "Centro de Atendimento e Apoio a Pessoas Trans e Intersexo", ficamos sem saber para quem recorrer pois a própria comunidade LGBTQIA+ não quis me ajudar, em vários momentos. Já tínhamos tentado pedir ajudar com ONGs que acolhem pessoas transgêneros e transexuais, comunidades, artistas, deputados transgêneros, mas nenhum quis me ajudar.Meu marido então, abriu uma denúncia crime na Polícia Federal, e compartilhamos todos os registros médicos, os áudios de vários médicos confirmando a gravidez, degravações e respostas de hospitais internacionais, que confirmaram minha gravidez. A Polícia Federal então, nos respondeu que diante da gravidade dos fatos, encaminhou o caso para o Ministério Público de São Paulo órgão competente na esfera estadual.
O Ministério Público de São Paulo por sua vez, e somente dessa vez, solicitou a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo providências para os cuidados com a minha saúde, minha gravidez.Pouco tempo depois, me ligou o CRPOP TT - Centro de Referência de Saúde Integral para a População de Travestis e Transexuais, pois recebera uma demanda para oferecer serviços psicológicos devido a um aborto de sofri. Eu disse que não havia sofrido aborto e que eu e meu bebê estávamos precisando de uma equipe médica pra fazer a minha cesárea, e não precisando de apoio psicológico pós aborto.Dias depois, me ligou o Centro de Saúde Escola Geraldo de Paula Souza, da Universidade da USP, dizendo que a supervisão técnica solicitou entrar em contato comigo para oferecer serviços médicos para acompanhamento do envelhecimento da população trans. Eu disse que não precisa de serviços médicos para envelhecimento da população trans, e sim de uma equipe médica para fazer a minha cesárea. O assistente social então disse que poderia oferecer os serviços de pré-natal do Centro de Saúde e agendou a primeira consulta.
No Centro de Saúde Escola Geraldo de Paula Souza, o assistente social confirmou que entrou em contato por conta da minha gestação e iniciaram os procedimentos de pré-natal comigo e meu marido. Passamos por algumas sessões de orientações do pré-natal. Passamos pelo ginecologista obstetra que iniciou meu pré-natal, o qual solicitou alguns exames de rotina e me receitou os medicamentos de rotina, além de ter dito que iria me encaminhar para o Hospital das Clínicas da FMUSP pois era uma gestação de alto risco.
Após eu ter realizado os exames clínicos, O Centro de Saúde Escola Geraldo de Paula Souza entrou em contato para adiantar o retorno da consulta com o médico ginecologista obstetra. Achamos estranho, mas fomos. Nessa consulta de retorno, o médico ginecologista obstetra nos disse que, segundo ele, a minha gestação parou e que não estava mais em evolução. Nos disse que iria me encaminhar para o Hospital das Clínicas FMUSP porque, segundo ele, poderia não ser uma gestação viável e sugeriu que fosse feito um aborto, e que o meu caso de gravidez não seria mais da área Obstétrica e sim da área Ginecológica. O médico ginecologista obstetra também nos disse para que eu tomasse o remédio Metotrexato que, segundo ele, era um remédio abortivo. Ainda nos disse que o Hospital das Clínicas FMUSP não queria aceitar me receber para continuar o pré-natal de alto risco, mas me receberia para fazer o aborto. Porém eu e meu marido não aceitamos esse encaminhamento do médico obstetra para o Hospital das Clínicas FMUSP fazer o aborto, porquê como nós mencionamos e comprovamos, o bebê está vivo, e outros médicos sentiram e sentem o bebê mexer, assim como também informamos e enviamos para a equipe médica do Centro de Saúde Escola Geraldo de Paula Souza os batimentos fetais do bebê e confirmações documentais recentes também de outros médicos e maternidades confirmando batimentos fetais e a minha gravidez de alto risco, e conforme o assistente social a enfermeira presentes na consulta de retorno do meu pré-natal de alto risco, sabiam que tudo o que estávamos relatando e comprovando documentalmente é verdade.
O assistente social e a enfermeira então sugeriram verificar com a supervisão técnica qual a próxima conduta médica a seguir para encaminhamento ao Hospital das Clínicas FMUSP. Meu marido ainda perguntou e insistiu com o médico obstetra o porquê não fazia uma toco cardiografia para ouvir os batimentos do bebê, mas também se negaram a fazer, como se quisessem esconder qualquer nova prova da vida do meu bebê.
Em seguida, me encaminharam para uma médica ginecologista, do próprio Centro de Saúde Escola Geraldo de Paula Souza, que apenas nos disse que acreditava em nós e nos pediu uma semana para ver com a supervisão técnica qual seria os próximos passos para me encaminhar para o Hospital das Clínicas FMUSP, além de ter receitado o remédio Meclin 25 mg para reduzir os enjoos, incômodos da gravidez, já que nesse dia da consulta, cheguei com a pressão alta (16 por 9), devido ter passado mal o dia todo, não estar dormindo bem, e estar sentindo fortes dores abdominais e lombar. Em adicional, a médica ginecologista me solicitou que eu medisse minha pressão por uma semana no Centro de Saúde Escola Geraldo de Paula Souza para certificar que eu não tinha nenhum problema de pressão.
Agora, eu e meu marido não estamos entendendo porque a equipe médica do Centro de Saúde Escola Geraldo de Paula Souza está me encaminhando para um clínico geral do próprio Centro de Saúde Escola Geraldo de Paula Souza, sendo que o médico obstetra e também a médica ginecologista, que me atenderam anteriormente, sabem e confirmaram a minha gravidez, e sabem que é de alto risco, inclusive compartilhamos os registros médicos de outros profissionais e maternidades que confirmaram a gestação sendo de alto risco, mas parece estarem evitando o encaminhamento para realizar a minha cesárea no Hospital das Clinicas FMUSP, já que, segundo o médico obstetra afirmou que o Centro de Saúde Escola Geraldo de Paula Souza não têm estrutura para atendimento de gravidez de alto risco.
Estou nesse momento pedindo a ajuda e apoio de todos para assinar gratuitamente minha petição e conscientizar a classe médica a realizarem a minha cesárea, apesar das suas crenças e juramentos não éticos de não laudar ou tratar o que não está na literatura médica, e às autoridades públicas, a investigarem todo esse esquema criminoso dentro da área da saúde aqui no Brasil, pois essas atitudes não são de profissionais ou seres humanos, são atitudes de monstros assassinos. Foram condutas de tortura e tentativa de assassinato contra mim e do meu bebê, e todas as provas, registros documentais e áudios já estão com as autoridades.
Se deixarmos isso continuar, com certeza esse tipo de criminalidade vai respingar em cada um de nós, seja através de um familiar ou parente próximo que pode estar passando por essas más condutas médicas criminosas, seja através de você mesmo quando buscar atendimento médico.
E se fosse com você? Você gostaria de ver um filho, pai ou mãe passando por tudo isso que passei e estou passando na medicina "moderna"?
Petição / Abaixo Assinado - é gratuito!
Respeito aos Direitos de Nascimento para Gestações Intersexo e Transgênero